Bem Vindos

"...Por isso lhe faço esse convite e abro esse espaço onde coloco pensamentos, experiências. Diminuindo distâncias, quebrando barreiras, estreitando laços já firmados e criando outros que com certeza serão abençoados por Deus. Pelo menos tem sido assim em minha vida. A cada dia descubro que Deus está comigo, se revelando em cada pessoa que Ele escolhe e coloca em meu caminho pra ser apoio, guia, porto seguro, enfim... Seja Bem Vindo – AMIGO"
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domingo, 23 de agosto de 2009

"SUJEITO SACRAL"



”O sujeito é o ser que realiza a ação do verbo. É o que dá movimento às frases.”

Assim somos cada um de nós, e nossas frases são nossas vidas. Sempre que agimos, o fazemos a partir de nosso mundo, de nossa história pessoal. Valores, possibilidades, limites.

Ser um sujeito compara-se a ser a peça de um grande quebra-cabeça a qual está carregada de desejos, paixões, angústias, sentidos, mistérios. Tudo isso remete à subjetividade um caráter sacral, pois possibilita o sujeito estar no mundo de maneira única.

Um objeto pode ser repetido, comprado, usado, manuseado e descartado. Um sujeito não. Cada um de nós tem a unicidade da criação e nossa subjetividade recebe um valor a ser respeitado.

Nossa vida é plural e singular. Vivemos nessa dinâmica de vivencia desses dois extremos. Porém, para que possamos ser plural, é necessário que antes sejamos singular. É simples. Funciona como o quebra-cabeça. O resultado final da arte do quebra cabeça, ou seja, o plural, só é possível através da unicidade e singularidade de cada peça. E para formar o todo as peças não necessitam abrir mão do que elas são, ao contrário, é a partir da subjetividade de cada peça que juntas formam o plural a ser admirado. Esse todo jamais seria alcançado se cada uma se mantivesse sozinha em sua singularidade.

Antes de ser comunidade o ser humano é singular, reservado, particular, pois, segue a mesma regra do quebra-cabeça. Se junta aos outros para compor o todo, mas não deixa de ser o que é.

Nosso contexto histórico que forma nossa subjetividade, é nosso ponto de partida. É como a escritura de um terreno, afinal, é nele que nos firmamos para ser o que somos, e é dele que saímos para ser com os outros. Assim se formam as grandes amizades, os amores. São subjetividades, sujeitos sacrais, que no encontro se pluralizam e fazem histórias compartilham e constroem vidas.