
A cultura marcada por uma visão materialista e ateia, característica das sociedades secularizadas, cria um verdadeiro distanciamento de Deus. Muitos vivem como se Ele não existisse, como se sua presença e sua palavra não pudessem influenciar, de algum modo, a vida das pessoas.
A falta de tempo, ou de interesse pela cultura rouba de nossos contemporâneos a sensível percepção do belo, e nesse ponto encontramo-nos com o desafio de recuperar essa noção, para podermos adentrar no caminho da beleza. A partir da simples experiência do encontro com a beleza pode-se abrir a estrada da busca de Deus e dispor o coração e a mente para o encontro com a Beleza da Santidade Encarnada.
A beleza estética das expressões artísticas, em todas as suas ramificações (arquitetura, escultura, pintura...) difere, em alguns aspectos, da beleza que nos leva ao encontro com Deus, porém a sensibilidade necessária para acolhermos a ambas é exatamente a mesma: O sensível olhar e sentir para perceber além do que se vê. Afinal, o belo não está nas cores, nos tecidos, no exagero de informações, no preço do material usado. Muito além disso, ele habita na mensagem implícita, no conteúdo. Diga-se de passagem, há muitos que, por trás de exageradas ornamentações, estão “ocos” em seu conteúdo.
Partindo desse tal “conteúdo” chega-se à “ética” e temos que, talvez não se possa dizer que, “gosto não se discute”, afinal embora os gostos não determinem a constituição do objeto, eles refletem o acordo ou o desacordo com as exigências da vida moral que encontra sua razão na ética. Assim, não se separa ética de estética; o que nos permite acreditar que, se mudarmos a ética que rege uma sociedade, mudamos também a vida moral e com ela as relações entre natureza humana e liberdade.
Pronto. Chegamos ao ponto. Percorrer o Caminho da Beleza implica empenhar-se em educar as novas gerações para a “estética” (a verdadeira estética) , ajudá-los a desenvolver um espírito crítico diante da massiva cultura midiática plasmando sua sensibilidade para que cheguem a uma real maturidade.
Essa maturidade desperta a pessoa para a beleza que nos leva ao encontro com Deus. Ela permite transmitir a fé, mediante sua capacidade de atingir o coração das pessoas. Para esse novo homem de fé, que percorreu o Caminho, a Beleza transcende a estética. Ela permite a passagem do “para mim” ao “maior do que eu”. Essa passagem ensina a sair das relações de funcionalidade para adentrar nas relações de gratuidade, o que nos remete ao que escreve Santo Agostinho:-
A falta de tempo, ou de interesse pela cultura rouba de nossos contemporâneos a sensível percepção do belo, e nesse ponto encontramo-nos com o desafio de recuperar essa noção, para podermos adentrar no caminho da beleza. A partir da simples experiência do encontro com a beleza pode-se abrir a estrada da busca de Deus e dispor o coração e a mente para o encontro com a Beleza da Santidade Encarnada.
A beleza estética das expressões artísticas, em todas as suas ramificações (arquitetura, escultura, pintura...) difere, em alguns aspectos, da beleza que nos leva ao encontro com Deus, porém a sensibilidade necessária para acolhermos a ambas é exatamente a mesma: O sensível olhar e sentir para perceber além do que se vê. Afinal, o belo não está nas cores, nos tecidos, no exagero de informações, no preço do material usado. Muito além disso, ele habita na mensagem implícita, no conteúdo. Diga-se de passagem, há muitos que, por trás de exageradas ornamentações, estão “ocos” em seu conteúdo.
Partindo desse tal “conteúdo” chega-se à “ética” e temos que, talvez não se possa dizer que, “gosto não se discute”, afinal embora os gostos não determinem a constituição do objeto, eles refletem o acordo ou o desacordo com as exigências da vida moral que encontra sua razão na ética. Assim, não se separa ética de estética; o que nos permite acreditar que, se mudarmos a ética que rege uma sociedade, mudamos também a vida moral e com ela as relações entre natureza humana e liberdade.
Pronto. Chegamos ao ponto. Percorrer o Caminho da Beleza implica empenhar-se em educar as novas gerações para a “estética” (a verdadeira estética) , ajudá-los a desenvolver um espírito crítico diante da massiva cultura midiática plasmando sua sensibilidade para que cheguem a uma real maturidade.
Essa maturidade desperta a pessoa para a beleza que nos leva ao encontro com Deus. Ela permite transmitir a fé, mediante sua capacidade de atingir o coração das pessoas. Para esse novo homem de fé, que percorreu o Caminho, a Beleza transcende a estética. Ela permite a passagem do “para mim” ao “maior do que eu”. Essa passagem ensina a sair das relações de funcionalidade para adentrar nas relações de gratuidade, o que nos remete ao que escreve Santo Agostinho:-
“Não há maior convite ao amor que precedê-lo amando”.