Bem Vindos

"...Por isso lhe faço esse convite e abro esse espaço onde coloco pensamentos, experiências. Diminuindo distâncias, quebrando barreiras, estreitando laços já firmados e criando outros que com certeza serão abençoados por Deus. Pelo menos tem sido assim em minha vida. A cada dia descubro que Deus está comigo, se revelando em cada pessoa que Ele escolhe e coloca em meu caminho pra ser apoio, guia, porto seguro, enfim... Seja Bem Vindo – AMIGO"
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

UNO E DIVERSO

Há quem se baseia em dicotomias, há quem viva a subjetividade produtiva, como uma árvore que dá seus frutos sem preocupar-se se esses são, ou serão apreciados. Há quem aposte na dinâmica do pastoreio objetivo: cuida, protege, vive em função do outro. Há os que crêem; os céticos, os éticos. Há quem idealiza. Quem pensa. Quem cria. Há quem cola e copia.

Vivemos num mundo de diversidades. Nessas diversidades de formas, cores, atitudes, desejos, pensamentos, razões, verdades, sentimentos; nós sorrimos, choramos, nos relacionamos, trabalhamos, construímos, destruímos... Vivemos. Mas, geramos vida?

Esse “gerar vida” é mais do que o conceito, a priori, do termo, ou seja, é mais do que fecundação e formação embrionária. É relacionar-se, é doar-se, é amar. Isso remete ao modo como conduzimos nossas vidas e relacionamentos. Falemos, pois de alteridade, não de individualismo que exacerba o “eu”, nem de altruísmo que acaba por refutá-lo. Partamos para a individualidade na pluralidade, como bom exemplo que temos disso na Santíssima Trindade: Três Pessoas e um único Deus. Três que se relacionam, se interpenetram e agem para o bem comum de todos, e todos nós, com um princípio basilar: O amor.

Um exemplo prático desse relacionamento de amor tem-se, concretamente, na amizade. Para Aristóteles, por exemplo, a amizade é uma virtude extremamente necessária à vida. Mesmo que possuamos bens, riquezas, poder, ainda assim, não será suficiente se não tivermos a essencial e necessária amizade. Na ética aristotélica justiça e amizade possuem os mesmo fins, mas a amizade ainda é superior, pois, com nossos amigos não precisamos de justiça, afinal a natureza da amizade nos é completa, como mais autêntica forma de justiça. A amizade perfeita é aquela que existe entre homens que são bons e semelhantes na virtude, ou seja, há a reciprocidade de caráter e de objetivos, conseqüentemente portará a tendência de ser perene. Sua exigência peculiar resume-se em tempo e intimidade e a verdadeira amizade é invulnerável a calúnia.

Relacionando a dinâmica trinitária do amor, da individualidade na pluralidade, com o conceito de amizade como virtude e vivência de amor, talvez consigamos percorrer um bom caminho que nos leve à verdadeira alteridade. E,com isso, talvez sejamos capazes de agir tratando a humanidade como um fim, não como um meio, tendo como base salutar uma gama de comportamentos que abrange o respeito, a justiça, a fraternidade, a perseverança, a fidelidade e a esperança.


















6 comentários:

  1. Parabéns pelo belo Testo...gostei...Sr. Teólogo...Abraços.

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  2. Fredinho
    que possamos viver sempre esse amor e essa amizade com base no amor de Deus, começando por nossa amizade. Gosto muito de vc
    Deus te abençoe sempre
    bjo

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  3. Fred
    Que possamos sempre viver esse amor e essa amizade baseada no amor de Deus.
    Gosto muito de vc
    Deus te abençoe sempre
    bjo
    Cintia

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  4. Ta lindo como sempre aqui, parabééns!
    Te amo (:

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  5. Oi meu querido, que lindo...
    Só preciso fazer meu twitter para ser sua seguidora...Amigo que saudade.
    Bjo no coração.

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